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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Na onda de "Alice", estão com tudo os Chapeleiros Malucos com seus exóticos acessórios de cabeça para aproveitar o inverno

Nas passarelas brasileiras do inverno 2010, foi o modelo capacete e preto que se destacou, mas pontas assimétricas também têm vez nas poucas marcas que investem no acessório por aqui. Acetato, pedraria ou feltro são alguns dos materiais eleitos pelos designers nesta temporada. Saiba quem são cinco "chapeleiros malucos" made in Brazil.

. Madame Olly: com 40 anos, e a única marca (das cinco citadas nesta reportagem) genuinamente de chapéus, é comandada pelo designer Diaullas Novaes há pelo menos 15 anos. “Tenho um acervo enorme de peças clássicas herdadas de minha mãe [a madame Olly em si]. Queria atualizá-los para os dias de hoje e comecei a criar peças com outro estilo, que se adéquam também ao gosto dos mais jovens”, conta. O resultado são peças inusitadas como uma minicartola feita de organza e seda, para ser usada como casquete, e um chapéu inspirado nos anos 1940 (foto) que ganhou um arremate mais descolado na lateral. Disponibiliza também alguns modelos para aluguel. Tel. 0/xx/11 3862-5051

. Davi Ramos: desde os anos 1980, o stylist começou a fazer chapéus para complementar, ou dar acabamento, à produção dos desfiles que assina. “Sou fanático por chapéus e senti que o Brasil era deficiente no quesito adorno de cabeça. Aprendi sozinho, imagino o que eu preciso, escolho uma matéria-prima e crio”, conta. Segundo ele, o que deixa um acessório atual é o material de que é feito: o acetato, por exemplo, é um dos mais contemporâneos - não à toa, foi o escolhido para as peças do desfile de inverno 2010 de André Lima (há cinco temporadas Davi é o responsável pelas cabeças da passarela do estilista). Também foi ele quem sugeriu paraSamuel Cirnansck usar as cabeças de abajur. “Dei a ideia e ajudei no processo criativo delas”, conta. Apesar de não ter um ponto de venda, Davi faz peças sob encomenda. Tel. 0/xx/11 3845-5426.

. Lino Villaventura: além de criar roupas, o estilista gosta de caprichar nos chapéus e sapatos em suas apresentações. Seu primeiro adorno de cabeça foi feito em 1985, em um desfile no extinto Moda Rio. Autodidata, é fã de adereços elaborados e formas diferentes. A matéria-prima preferida para as criações é o tecido: “gosto do que o tecido me provoca, me insinua”. Além do caráter cênico das peças, os acessórios têm uma função a mais na passarela: “os chapéus facilitam na hora de fazer o cabelo!”, conta. As peças exclusivas criadas por Lino estão à venda em sua loja no Jardins. www.linovillaventura.com.br

. Walter Rodrigues: para o desfile de inverno 2010, o estilista convidou o designer de chapéus Eduardo Laurino para criar as peças: "ele é um dos poucos que trabalham exclusivamente com chapéus. Tem um trabalho vigoroso e um estilo próprio. Quero trabalhar novamente com ele", disse Walter. Juntamente com as criações de Eduardo, inspiradas na silhueta militar, outra peça chamou a atenção nas passarelas: um chapéu de acrílico preto achatado sobre a cabeça (a peça também foi usada em um desfile do estilista em 2002). À venda apenas sob encomenda. Falar diretamente com o designer no email: eduardolaurino1@hotmail.com

. Acquastudio:
desde que começou a investir em roupas de festa, a marca opta por enfeitar a cabeça das modelos na passarela. "Gosto de criar acessórios diferentes. Acho que tenho a mão moderna", disse a estilista Esther Bauman. Para o inverno 2010, ela fez um chapéu simples - e, para quem é habilidosa, fácil de fazer em casa. "Bordamos pedras negras Swarovski em toucas usadas para a natação", contou. Em tempo: para o próximo verão ela adianta: "faremos acessórios com metais prateados". www.acquastudio.com.br

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